domingo, setembro 28, 2008

São palavras que eu não conto.


E que comprimem meu infinito num processo inverso ao da grande explosão!

sábado, setembro 13, 2008

Nostalgia


Fingindo ser o desconhecimento a única razão dessa vida, me sinto preso a um corpo, não de forma, de solidão apenas. Então me transporto para lugares inexistentes, moldados pela simples vontade de não ser, não existir por um momento na culpa que degrada os dias mal vividos, de sonhos mal durmidos de uma noite escura.

É um tempo rápido para tão sutis pensamentos, que de sua simplicidade se perdem na vastidão dos segundos, fixando os dias em lentos fiascos de desencontro. O paradoxo que há nisso tudo, está em ter o que não se deseja e desejar o que não se tem. Eu quero ver o mar!

E me sinto mais uma vez preso à última frase, solta em um parágrafo desigual, espontânea e viva. Por isso faço dessas palavras suas reticências, o eco daquilo que passou e não volta. Nunca volta.