E se só me ama, me ame só. Como alguém que comprou a passagem e esqueceu da hora, que sorriu e não lembrou de ser feliz ou de beber as lágrimas salgadas de saudades de outros tempos quem sabe.
Se apenas me ama, me deixe livre. Correrei então diversos campos e quando os pés cansados se recusarem a caminhar, me deito na grama e esqueço. – O sol queima o que me resta de corpo, evaporando a minha alma, os mosquitos me sugam a essência, já não penso mais em dor ou alegria, sozinho me esqueço – E me esqueço que o sol queima e que os mosquitos sugam, me esqueço de mim e de meu amor solitário.
Se me ama só, e se possível for, me ame como a chuva de verão ou a última faixa do disco. E com carinho, com afeto, só te amarei só!
sexta-feira, agosto 28, 2009
quarta-feira, agosto 12, 2009
Uma ponta de pena ou uma pena sem ponta
Eu só queria escrever diferente
Que os pontos e as linhas se comunicassem internamente
Assim como se comunicam o vento e as palavras
Queria encher o meu vazio de tudo
Sabendo que o tudo do mundo
Carrega consigo um muito de nada
Eu queria cantar a mais alta sinfonia
Para que as moléculas vibrassem no universo finito
[dos meus sonhos
Formando círculos de vermelhas melodias
E sorrir e morrer depois
Mas só por um dia
E assim então me reinventaria
Só para morrer de novo
Como o mais digno dos versos mortos antes de Eu nascer
Que os pontos e as linhas se comunicassem internamente
Assim como se comunicam o vento e as palavras
Queria encher o meu vazio de tudo
Sabendo que o tudo do mundo
Carrega consigo um muito de nada
Eu queria cantar a mais alta sinfonia
Para que as moléculas vibrassem no universo finito
[dos meus sonhos
Formando círculos de vermelhas melodias
E sorrir e morrer depois
Mas só por um dia
E assim então me reinventaria
Só para morrer de novo
Como o mais digno dos versos mortos antes de Eu nascer
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