terça-feira, março 23, 2010

Outono que sempre chega (Um dia serei eu a folha)


1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... Lá vou eu...

Esconderam-se os sonhos, os dias, as esperanças... Escondeu-se a vida.

Ainda cabe aqui um trecho da Canção de outono: Tu és a folha de outono/ voante pelo jardim/ Deixo-te a minha saudade/- A melhor parte de mim.

E quando voares pelos jardins nunca te esqueças que carregas um pouco de mim e de tudo.

Dentro dos teus sorrisos aprendi também a sorrir. Mas, folha seca que padece, meus risos de agora são molhados por lágrimas de lembranças, e elas ardem por tudo que ficou por falar e por aquilo que ficou por fazer...

Desculpa folha seca, mas é verde que eu vou te guardar. É verde que ficarás dentro do peito, viva, pulsante, simples, inocente, Jéssica.

...


sexta-feira, março 12, 2010

All I don´t care 'bout is talking, Talking only me and me.


É que eu ja havia falado de átomos e de sentimentos. Sentimentos atômicos, então... Ja habitei teatros e todos os espaços que existem em seus interiores. Já viajei com o vento e deixei que as palavras se autofecundassem originando sopros de significação. Decodifiquei sextas-feiras e outros dias comuns... Mas isto é pouco!

Quero desvendar o que existe no outro. Os teatros, os bares, os palácios, as cavernas na montanha. Onde se misturam os sorrisos e as lágrimas? - Eu quero ser o assovio da cantada e a ruga da aproximação das sobrancelhas, ser o enredo, o desenvolvimento. Eu quero ser a página.

Se isso tem nome?........................................Inveja cinza.