
Não mais que de repente.
[...] da calma fez-se o vento que dos olhos desfez a última chama.
Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas, O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas. (Lispector)
7 comentários:
Soneto da Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
[Vinícius de Moraes]
'E se um carro perder o controle?
E se alguém vier de repente?'
Radiohead - Killer Cars
[Vc tem que ouvir essa música]
Abraço!
tão profundo qto a foto...
Sabe que só agora eu tive uma interpretação diferente daquela primeira?
Espero que vc deva ter levado em conta as plurissignificação da linguagem literária. ^^'
Amores são... Substituíveis! =D
Abraçoo!
Ass.: Anônimo do comentário 2
:D
Sim... sempre 'de repente'.
É o que dá gosto à vida de ser como ela é, mesmo que assuste em certos momentos.
Lágrimas... Nunca esperadas.
:*abração.
Hum...não sei se gostei maisda foto ou da farse! Já sei...prefiro as plavras do que qualquer foto.
Amo.
puts...escrevi errado[é culpa do teclado]! rsrsrsrs
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