
De uns tempos para cá ser feliz é tão obrigatório... Faz uns anos que o sorriso não é mais só expressão, é também mercadoria, produto – da pasta de dente, do condomíneo de casas, do carro zero kilômetros, do refrigerante vermelho e preto. As pessoas, assim como eu, são empurradas ao ato de sorrir, não importa o quão tristes ou apáticas estejam.
Mas o problema não é sorrir quando não se tem vontade, é sorrir quando se quer sorrir. Com quantos olhos se diferencia os que sorriem mesmo de felicidade? E os que usam óculos, coitados? Janelas da alma com vidro de proteção.
Se pudesse deixar algum aviso à sociedade sorriso de que sorrindo faço parte, diria: profundidade é lei – não importa se tu és riso alegre ou lágrima. Será que a verdade também vende um milhão de cópias?
2 comentários:
Amei o post. É por isso que eu digo: Sou feliz quando eu quero e dou um sorriso se eu quiser. Forçar felicidade nunca foi bom e nunca fará bem.
Nice, nice e nice.
Nunca havia parado pra pensar no fato de que o sorriso também é mercadoria.
É, digamos, uma prática social. Se vc não sorri naquele momento, é mal-educado. Ou até uma pessoa ruim.
Talvez se olhássemos através das janelas...
Abração. (Preciso me identificar?)
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