segunda-feira, abril 07, 2008

Talvez..!


Não sei por que. E talvez nunca haverei de saber (existem coisas que são feitas para serem entendidas, não explicadas). Não sei o por que, mas prefiro os cantos que os meios. Não por serem mais agradáveis ou por combinarem comigo, talvez até combinem... Pelo contrário, são sujos, e as vezes fedem! É que eles, os cantos , são solitários. Também juro não saber de onde saiu a idéia de que solidão é sinônimo de tristeza... Eu juro! Li uma vez em algum lugar umas dessas frases que nos conquistam pela sua simplicidade, e que fingem não dizer nada: Esses que pensam que existem sinônimos, desconfio que não sabem distinguir as diferentes nuanças de uma cor.

Talvez os que que pensam que entre tristeza e solidão existe, por mais desprezível que seja, alguma semelhança, não conhecem o quão essencial é conhecer a si próprio. É no canto sujo e as veses fedido, que os defeitos e as qualidades se misturam como as tintas de um pintor, que na aquarela ganham vida, perdem a individualidade e na tela se revelam... Um só corpo. Um só espírito. Numa explosão de cor nunca antes vista! E, o melhor, o crítico é o próprio pintor. Se não gostou joga fora e depois recombina todas as cores para melhor o satisfazer. Conhece a ti mesmo que conquitas o mundo. Talvez eu queira conquistar o mundo. O meu mundo! Meu infinito de águas desconhecidas que abrigam mistérios...E os mistérios só têm graça se não forem questionados, portanto nao os questione! Apenas entenda que exitem coisas mágicas, mágicas mesmo. Daquelas que as palavras são muito pequenas para descrevê-las.

Existem mágicas, e os mágicos somos nós mesmos, os donos dos nossos mistérios prontos para serem desvendados! mas como ja foi citado lá em cima, os mistérios são inquestionáveis. Senão, para que viver? Se a vida é um mistério cabe a cada um interpretá-la da forma que a luva couber melhor. E as luvas? Ah... as luvas! Essas sim são mágicas! E a magia está no poder ver e não sentir, num mundo em que as coisas são sentidas mas não podem ser vistas. E as pessoas? Sentidas bem de perto, como uma lembrança ou um aperto no peito, que nem sempre paupáveis são. Espero, um dia, desvendar todos os mistérios que fazem da vida moradia. Mas lamento, estarei morto! mas se tu estiveres vivo, dou um jeito de te contar tudo... Nem que seja por uma carta anônima enviada de algum lugar desconhecido entre os demais, mas acredite... Darei um jeito! Mas se estiveres morto, daremos longas risadas dos cabelos que perdíamos com tão pequenos dinossauros!

Talvez os cantos sejam até um pouco sem graça... Talvez!

[...]


2 comentários:

Anônimo disse...

essencialmente íntimo,reflete o que alguém outrora falou " viver é desfrutar do mistério e não ficar no declarado...", não era exatamente assim, mas deve ser algo do tipo,kkkkk

Anônimo disse...

Cantemos nos cantos os nossos cantos de todos os dias! [inventei essa agora]

Os cantos são aqueles lugarezinhos que, mesmo sujos e às vezes fedidos, nós conhecemos a nós mesmos.

É tolo aquele que despreza seu momento de solidão! Tão tolo a ponto de se tornar vazio!

Pessoas que cantam no seu canto porque o canto existe são misteriosas e... Inquestionáveis!

Reflita os trocadilhos =]

Abraço!