quinta-feira, outubro 02, 2008

Ultimamente


Sou um composto só, único e indivisível. De tal modo que me farta toda e qualquer manifestação de complexidade de qualquer ser de qualquer canto... Prefiro, então, as coisas mais simples: um sorriso torto, uma melodia sutil, um fim de tarde vendo o mar! São coisas que me completam, me trasbordam de felicidade. Também ando afastado das coisas tristes. Um forma de me preservar, talvez até por uma questão lógica explicada por físicos, químicos ou escritores, que inclusive é chichê no mundo moderno: semelhantes se opõem de modo que os opostos compartilham os dias.

Não vejo isso como uma fuga de mim mesmo, mas como um cano de escape ou uma saída óbvia para tudo que estava fora do lugar (tal como café sem açúcar ou dança sem par). Se disse um dia que era uma metamorfose ambulante e hoje não o digo mais, é porque assim sou! e metamorfoses são tão comuns...

Se fosse nostálgico diria que as cores eram mais vivas e os dias mais intensos. Mas não sou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou muito fã de seu jeito propositalmente contraditório de expor suas idéias.

Seus conflitos internos e às vezes externos afogam o leitor [ao menos eu] em angústia, e cada parágrafo é um tapa na cara de quem o lê.

Seus desfechos são sempre surpreendentes, ainda que eu sempre saiba que eles vão me surpreender.

Então, é isso. ^^

Abração!