terça-feira, outubro 05, 2010

REFORMA AGRÁRIA, TURISMO, TELENOVELAS E EDUCAÇÃO


Alguém, em quem deposito um imenso respeito, falou certo dia - para espanto de muitos presentes - que há economistas que afirmam existirem três coisas para alavancar o desenvolvimento do Brasil: Reforma agrária, turismo e telenovelas.
Em parte concordo. Mas sinto que falta algo que una esses três ingredientes e acrescentar, por si só, o crescimento individual dos cidadãos. Assim, se pudesse acrescentar, diria que falta um ingrediente chamado educação. E só afirmo porque sou brasileiro que não desiste nunca, nem que seja de opinar.
Dos ,então, quatro ingredientes, penso que só a reforma agrária é o mais difícil. Você sabe o que é reforma agrária? Sabe como se faz. De onde veio, quem realmente precisa? Posso apostar que pensou em distribuição de terras... Mas até isso, que é a ideia comum que se tem da reforma, é ineficaz! Quase como distribuir aparelhos celulares sem chip em plena Amazônia – Só a terra não resolve, e disso todos sabem.
Sobre o turismo, acho que não preciso falar muito. Basta olhar para o canteiro para ver uma forma vegetal inédita em todo o planeta; anda-se um pouco e: Atlântico! Adentra-se mais um pouco e floresta, verde, viva, cachoeira. Mas de que adianta tanto verde, tanto mar, se a barriga ronca por falta de emprego?
Quanto às telenovelas, é cultura – Quer queira quer não. É costume. É também informação. Quem nunca parou para discutir a falta de ética do vilão para com os protagonistas? Quem nunca soube de uma doença velha, porém de abordagem muito recente, entre as propagandas das oito? Sobra espaço aproveitável. Mas as informações e críticas são correspondentes – sem eufemismo algum – ao nível de compreensão do público alvo.
E se elas, as novelas, muitas vezes fogem da realidade: ótimo! Quem já ouviu falar em arte?
Poderia muito bem agora mostrar gráficos; fazer comparações; dizer que a reforma agrária é antiga, salve engano desde os gregos, mas só chegou aqui no Brasil na década de 90 de forma tímida, quase inexistente.
Poderia também dizer que falta dinheiro, e que nas agências de viagens 3 dias em Paris custam menos que ver o pantanal, ou a floresta amazônica de perto.
Poderia dizer que a audiência é só o motor da máquina de dinheiro movida à merchandagem.
Mas não poderia deixar de dizer que, como a educação, a reforma antes de ser agrária deveria ser de consciência. E quem sabe sentiríamos alívio ao invés de susto ao vermos estatísticas.
Acredito no quase inacreditável: educação que é casa, trabalho e comida.
Mas como já disse outro alguém: Alimentar primeiro, educar depois. E como educação é também alimento, diria eu: Educar primeiro, educar depois.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gustavo presidente 2014! \o/

O povo brasileiro sofre muito com a falta de educação. Literalmente.

Abração!

Camiila disse...

Gustavo presidente 2014! \o/ [2]
Toda uma retórica política :DD Se suas palavras fossem, de fatos, praticadas talvez nosso país melhorasse signifativamente seus importantes setores :}

Adoreeei!