segunda-feira, junho 02, 2008

De repente,


Não mais que de repente.
[...] da calma fez-se o vento que dos olhos desfez a última chama.

7 comentários:

Anônimo disse...

Soneto da Separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

[Vinícius de Moraes]

Anônimo disse...

'E se um carro perder o controle?
E se alguém vier de repente?'

Radiohead - Killer Cars

[Vc tem que ouvir essa música]

Abraço!

Anônimo disse...

tão profundo qto a foto...

Anônimo disse...

Sabe que só agora eu tive uma interpretação diferente daquela primeira?

Espero que vc deva ter levado em conta as plurissignificação da linguagem literária. ^^'

Amores são... Substituíveis! =D

Abraçoo!

Ass.: Anônimo do comentário 2

Anônimo disse...

:D
Sim... sempre 'de repente'.
É o que dá gosto à vida de ser como ela é, mesmo que assuste em certos momentos.

Lágrimas... Nunca esperadas.

:*abração.

Unknown disse...

Hum...não sei se gostei maisda foto ou da farse! Já sei...prefiro as plavras do que qualquer foto.


Amo.

Unknown disse...

puts...escrevi errado[é culpa do teclado]! rsrsrsrs