sábado, agosto 13, 2011
QUATRO OLHOS - final
terça-feira, julho 26, 2011
É DE AMOR E DE PAZ QUE VIVE O HOMEM

segunda-feira, julho 18, 2011
A arte de traduzir-se em foto

segunda-feira, julho 11, 2011
1+ 1 pode não ser dois

quinta-feira, junho 30, 2011
E POR FALAR EM DRUMMOND

Dia desses perguntaram-me: “Se pudesse ser qualquer pessoa, viva ou morta, quem seria?” E eu respondi. Não digo que foi no calor do momento porque estava chovendo e aqui no Nordeste quando chove as pessoas sentem frio. Também não foi nenhuma surpresa, dado a freqüência com que perguntas desse tipo são feitas... Surpreendeu-me a minha resposta!
Quem eu queria ser? Muito fácil! Eu queria ser aquele moleque frustrado com o sorvete de abacaxi, que mais parecia uma sombra gelada de qualquer outra fruta que havia sido madura a mais ou menos três anos atrás.
Eu seria aquele moço meio torto, quase morto, o gauche da vida. E então teria pedras no meio dos caminhos, Josés para se perguntar as horas, ou simplesmente dizer: “E agora?”. Teria um coração tão grande quanto o mundo ou seria eu Raimundos sem solução!
Poderia então escrever “Moça, flor, email” e nunca ser tão óbvio ou finitamente preso, em finais de ponto e vírgula. Se pudesse ser, quem eu seria? O Carlos. Não precisava nem ser Drummond de Andrade.
E pensando bem, eu já sou gauche, sou meio torto, sou quase morto, mas sou Gustavo. Será que precisa ser Nunes Monteiro?
segunda-feira, junho 27, 2011
LIBERDADE E OUTROS VÍCIOS

Desconfio de que esteja reforçando o meu lado subjetivo a cada letra que por aqui se escreve. Desconfio também de que quebro assim todas as regras ou diretrizes que supostamente eu deveria seguir; livros dizem: “Objetividade é essencial” – mas está longe de ser essência.
Acostumei-me eu a ser fragrância, desconsiderando todos os elementos químicos que meticulosamente deveriam ser combinados. Perfumes feitos fedem. E também fedem os seres humanos, burgueses ou não. Apenas fui sendo fragrância pela livre intuição, essencialmente subjetiva e quase enigmática – eufemismo para quase nunca entendida.
Desconsiderei, portanto, que assim como o poder deve ser controlado pelo poder, a liberdade deve ser controlada por aquilo que é verdadeiramente livre: a própria liberdade, dom do Espírito, e só ela. Sou livre para mentir pensamentos, mas não posso deixar de assim proclamá-los. Eu minto verdadeiramente, depois minto que não era verdade, para depois mentir que me esqueci das mentiras e das verdades inteiras.
E os sentimentos, as idéias e as pessoas são passíveis de recriação, que também é uma forma de mentira. Criar, recriar, mentir, descobrir é ser livre. E objetividade ou subjetividade é uma questão dicotômica demais para toda essa liberdade que agora percebo. E eu confesso que detesto a falsa simplicidade das coisas dicotômicas ou a bipolaridade das pessoas simplistas – que melhor seriam descritas se fossem descobertas todas as suas inseguranças, que nada mais são do que suspiros sem liberdade.
Penso que o que falo pouco ou muito pouco é de interesse geral da nação, mas acho que tanto a insegurança das pessoas quanto as questões – só – dialéticas são apenas formas de controlar o incontrolável: os possíveis desdobramentos, também chamados de conseqüências ou bilhetes do destino. Os bilhetes, as pessoas e os pensamentos devem ser livres, por essência.
E a essência livre é o mais puro dos perfumes.
segunda-feira, junho 06, 2011
MEUS DIAS LINDOS (Porque Drummond, filho de uma mãe, já escreveu os dias lindos sem possessividade)

quinta-feira, maio 26, 2011
Contraindicado para os que não lêem seres humanos

terça-feira, maio 24, 2011
É COMPLICADO COMPLICAR-SE

Reprovei na anatomia dos sonhos.
Não sou muito bom em dissecar forma, separar estrutura de sentido, estudar o átomo e esquecer-se das ondas.
Ondas de mar ou de luz também me dizem respeito.
Sou infravermelho, raio-x, tsunami.
Reprovei pelo não entendimento-
Do sonho, do sentido, das minhas próprias vísceras.
Vidas de olhos e de vísceras inteiras ainda me dizem respeito.
Sou espera, promessa, cochilo breve.
E o espelho diz:
Entre as coxias e o palco há um espaço ridículo,
De homens e de olhos tortos sem refletores!
Mas acende-se um fósforo na alma e pronto: sorriso furta-cor.
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segunda-feira, maio 09, 2011
A MORTE DA BEZERRA ME INTERESSA

terça-feira, abril 12, 2011
SORRIR É UM ATO COMPLICADO
